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Abstract

Consumidores demandam produtos que tenham um baixo impacto sobre o ambiente natural. Assim, empresas buscam credenciar seus produtos ou processos, através de certificações de gestão socioambiental, com o objetivo de demonstrar sua preocupação em seguir padrões técnicos e ambientais. Como conseqüência, no decorrer do processo para a obtenção da certificação, as empresas desenvolvem inovações, motivadas pela busca em atingir esse credenciamento. Objetivou-se, no presente artigo, identificar se empresas que possuem certificações socioambientais são mais propensas a inovar do que aquelas que não adotaram tais credenciamentos. A pesquisa foi desenvolvida a partir da análise da quantidade de variedade de rosas cultivadas – considerado como indicador da inovatividade – por 80 empresas produtoras de rosas no Equador, divididas em dois grupos: 52 empresas com certificações e 28 empresas sem certificações. Para isso, foi utilizado o teste de diferença entre medias (teste-t), comparando o número de variedades de rosas cultivadas pelos dois grupos. Pelos resultados, conclui-se que existe uma diferença estatisticamente significativa, a favor do grupo de empresas que adotaram certificações em relação às que não o fizeram, ou seja, as empresas com certificações cultivam mais variedades de rosas, que as empresas sem certificações. Empresas que optam por certificações sócioambientais possuem uma propensão a inovar bem maior que empresas que não adotaram esses credenciamentos. Uma limitação que a pesquisa apresenta foi ter considerado, como indicador de inovatividade, somente o número de variedades de rosas cultivadas, esse indicador não reflete esforços internos de inovação, em gestão ou processos.

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