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Abstract
O objetivo deste artigo é discutir os aspectos econômico-culturais que determinam a
produção de milho e de arroz na região Centro-Oeste, considerando a cultura de abertura
de lavouras temporárias. Utilizou-se o método histórico-analítico, considerando aspectos
da interpretação antropológica de outros autores e a própria vivência do autor. O artigo
procura mostrar a necessidade da pesquisa de campo regional em face da generalização
estatística que omite aspectos importantes. Dessa maneira, mostra como a produção de
milho se desenvolveu principalmente em Goiás, considerando os aspectos culturais
decorrentes da origem da população. Ao mesmo tempo procura realçar a produção do arroz
de sequeiro como “amansadora” das terras de Mato Grosso, no processo de abertura da
fronteira do cerrado. O artigo diferencia a ocupação em Goiás com o milho daquela de
Mato Grosso com o arroz, considerando componentes culturais entre outras.