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Abstract
Este artigo busca a reflexão sobre os programas orientados pelo modelo de
reforma agrária de mercado no Estado da Bahia, particularmente o PCT, 1997 a 2002 e seu
sucessor, PCF, desde 2002 até hoje. Observou-se diversos aspectos de improvisação e
precariedade presentes, não só na efetiva implementação do Programa, mas, especialmente
na sua concepção original. Estes aspectos estariam ligados principalmente a: mercado de
terras artificialmente construído, desinformação dos “beneficiários”, assistência técnica
inapropriada, atuação ambígua do Estado. Observou-se de positivo a obtenção da moradia
mesmo sem saneamento básico adequado. Os referidos aspectos podem vir a contribuir
com o fracasso da reforma agrária de mercado.