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Abstract
As contradições sociais no campo se fazem “terreno fértil” para mobilização de agentes
questionadores da ordem e propagadores da transformação social. Partindo das
contribuições teóricas de Castells, analisou-se a trajetória política do movimento dos
agricultores em Constantina, os processos de formação de identidade e de projeto
conduzidos pelas organizações gerais de agricultores e manifestos ao nível local.
Desvendou-se que existem diferenças substanciais na identidade, projeto e estratégias da
FETRAF-Sul (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul) e da
Via Campesina. Estas diferenças manifestam-se, principalmente, quanto a integração ou
resistência ao capital.