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Abstract

Através de análise exploratória, este artigo trabalha aspectos referentes ao desenvolvimento sustentável e a autonomia do Estado-Nação, analisando dentro desse contexto, o papel desempenhado pelas ONGs, em especial no Mercado Comum do Sul (Mercosul), e em que medida esses são instrumentos eficazes para propiciar cidadania e democracia participativa, e a capacidade de inserir socialmente alguns segmentos que encontram dificuldades para participar do processo produtivo. Para isso, é preciso definir desenvolvimento sustentável como socialmente justo, economicamente viável, ecológica e culturalmente aceito; que considere as diferentes expectativas individuais para todo o conjunto da população, levando em conta as diferenças de gênero, idade, renda, cultura e de acesso aos direitos básicos, etc. A partir da atuação participativa dos indivíduos, os avanços passam a configurar conquistas e não mais concessões dos detentores do poder. Daí a relevância das novas ações sociais como instrumento de construção de uma cidadania qualificada, por ser fruto da conquista e ter como cerne a capacidade de criar padrões de convivência social não excludentes, mas que promovam e respeitem as diversidades. Como as novas ações dos Estados nacionais estão na definição de políticas domésticas crescentemente articuladas em nível de blocos regionais, alternativas locais podem representar a criação de novos espaços de politização e construção democrática. E a sociedade civil pode, através das ONGs, gerar arenas de negociação, nas quais as decisões sejam em prol do bem-estar social, ou seja, não apenas relegando aos Estados o monopólio das decisões.

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