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Abstract

Esse artigo investiga o valor do sistema nacional de identificação animal (NAIS) a ser implantado nos EUA. Assume-se que os benefícios para o setor de carnes nos EUA virão como conseqüência do efeito do NAIS sobre a percepção do consumidor final em relação ao risco de consumir carne e derivados impróprios para consumo. Sistemas de demanda dos tipos “generalized almost ideal” (GAI) e “generalized quadratic almost ideal” (GQUAIDS) foram estimados incorporando-se índices de reportagens negativas em relação a segurança de alimentos derivados das carnes de boi, porco e aves. Diversas especificações dos modelos são testadas umas contra as outras. Verificou-se que tais índices de “food safety” influenciam em pequena magnitude e de forma contemporânea (sem efeito defasado) a demanda final por carnes nos EUA. Três cenários são construídos, um para o caso em que o sistema não é implementada, um para o caso em que o NAIS é implementado somente para o setor de carne bovina e finalmente um cenário em que o NAIS é implementado para o setor de carne bovina e de carne suína. Utiliza-se as diferenças entre a receita total estimada para os setores de carne bovina, suína e de aves para os diferentes cenários como uma aproximação do benefício do sistema nacional de rastreabilidade animal nos EUA. Conclui-se que se for assumido que a maior parte dos benefícios com tal sistema de rastreabilidade virá do seu potencial em promover deslocamentos para cima das funções de demanda para as carnes de boi e porco, o governo dos EUA necessitará subsidiar o NAIS de modo a torna-lo economicamente viável.

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