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Abstract

O café apresenta alta volatilidade de preços, assim acredita-se que os preços futuros geram maior instabilidade no preço a vista, acarretando em perdas de bem estar para a economia. Uma tentativa de reduzir a instabilidade no preço consiste na contratação em mercados futuros, pois estes fornecem um mecanismo no qual especuladores assumem o risco de preço de agentes que detêm uma mercadoria sujeita à flutuação de preços. Em se tratando de preços nos mercados interno e externo deve-se verificar se tais preços são altamente relacionados, o que significa que são bons indicadores e podem ser considerados como referências seguras na tomada de decisão dos agentes, além de observar sua causalidade e sentido. De maneira geral, o presente estudo buscou avaliar o comportamento dos preços futuro de café do Brasil, negociado na BM&F, e dos Estados Unidos da América, negociado na NYBOT, no período de janeiro de 1994 a outubro de 2005. A teoria que embasa o trabalho é a Lei do Preço Único. A fim de confirmar as pressuposições da Lei do Preço Único investigou-se a relação que os preços futuros têm, utilizando os testes de causalidade de GRAGER (1969) para determinar a direção de causação entre estes preços, e os testes de ENGLE e GRAGER (1987) para observar as noções de co-integração. Verificou-se a existência de uma relação bi-causal entre os preços, observou-se também a existência de uma relação de longo prazo entre as variáveis,verificada através da co-integração entre os dois preços, corroborando o que diz a Lei do Preço Único. A rapidez na transmissão e a grande magnitude da relação entre os preços da BM&F e da NYBOT indicam que a bolsa internacional pode ser considerada uma boa referência para os preços domésticos e vice-versa.

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