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Abstract

A primeira década desde o fim do IAA (1990/1999) ficou marcada, para o setor sucroalcoleiro nordestino, pela liberação do mercado de açúcar e álcool. No mesmo período esse setor desenvolveu, em Alagoas, um processo de reestruturação produtiva que, adotando novas estratégias competitivas, conseguiu superar tanto as adversidades de um mercado recentemente desregulamentado como as dificuldades decorrentes do novo ambiente institucional. Na década subseqüente (2000/2008), esse processo vem apresentando novidades. Apesar da pressão pela adoção de propostas de diversificação produtiva, o setor reafirmou a estratégia empresarial e o foco de negócio no sentido do crescimento especializado da produção: aperfeiçoou sua matriz produtiva com alguns novos itens, aproveitando o álcool e a co-geração de energia como novos eixos dessa matriz; incorporou as tecnologias industriais e agrícolas, melhorando a infra-estrutura produtiva; e redefiniu o apoio estatal. O resultado é uma produção local bem maior de álcool e açúcar, com melhor desempenho nas exportações, e um processo de capitalização que permitiu a construção de um setor externo, em Minas e São Paulo, que elabora o equivalente a 80% da produção em Alagoas.

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