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Abstract
A reforma agrária faz surgir uma nova categoria social e mosaicos na paisagem, em substituição às monoculturas. Nos assentamentos rurais ocorre uma reconstrução do agricultor, que pelo resgate do seu habitus cultural produz ao menos uma parte do autoconsumo alimentar. Todavia, a fixação no território obriga o assentamento a articulações com a dinâmica rural macroenvolvente e o enreda na lógica da monocultura que, em termos históricos e paradoxalmente, foi a mesma que engendrou a desfiliação social de outrora e a necessidade de luta pela terra. Este artigo discute, em meio a esta problemática, a agricultura voltada ao autoconsumo alimentar em consideração a alguns princípios agroecológicos. Retoma-se, ao final, que com o apoio de políticas municipais voltadas a este tipo de produção (de alimentos), pode ser configurada uma estratégia de desenvolvimento rural frente à invasão da cana nos lotes agrícolas.-----------------------------------------------The agrarian reform makes to appear a new social category and mosaics in the landscape, in substitution to the cultivations. In the agricultural nestings a reconstruction of the agriculturist occurs, who for the rescue of cultural its habitus produces the least a part of familie´s selfconsume to feed. However, the setting in the territory compels the nesting joints with the macroinvolving agricultural dynamics and tangles it in the logic of the cultivation that, in historical terms and paradoxicalally, was the same one that it produced the social disfiliation of long ago and the necessity of fight for the land. This article argues, in way to this problematic one, the agriculture directed to the production familie´s selfconsume to feed in consideration to some agroecology principles. It is retaken, to the end, that with the support of municipal politics come back to this type of production (of foods), can be configured a strategy of agricultural development front to the invasion of the sugar cane in the agricultural lots.