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Abstract
A cachaça é a terceira bebida alcoólica mais consumida no mundo, embora esse consumo ocorra primordialmente no Brasil. Nos últimos anos tem-se observado crescimento do interesse público e privado em expandir a produção e a comercialização desse produto. No Nordeste predomina micro e pequenos produtores de baixo nível tecnológico, porém o setor possui papel importante na geração de emprego e renda. A partir de 1990 ocorreu crescimento das exportações de cachaça no Brasil, resultado das ações desenvolvidas em prol do setor. As exportações brasileiras têm sido realizadas principalmente pelas empresas padronizadoras. São Paulo é o maior exportador nacional, Pernambuco ocupa a terceira colocação no volume nacional exportado, sendo também o maior exportador nordestino de cachaça. Os melhores preços no mercado internacional são obtidos pela cachaça artesanal, especialmente pelas produzidas em Minas Gerais, porém, representa apenas 10% das vendas de cachaça no mercado externo. Internamente o mercado é pulverizado com muitas marcas com presença regional e poucas marcas com distribuição nacional. As cachaças industriais dominam o mercado, a artesanal formalizada e de melhor qualidade possui maior valor agregado sendo destinada a consumidores mais exigentes e a artesanal de baixa qualidade é comercializada a granel para atravessadores a preços baixos. Atualmente o setor passa pela necessidade de ajustamento das normas de qualidade às exigências do mercado. O setor possui potencialidades de mercado ainda pouco exploradas, a exemplo do turismo e do mercado externo. Com relação à cadeia produtiva, Salinas/MG se destaca dentre as demais regiões produtoras da área sob a jurisdição do BNB por possuir praticamente todos os elos da cadeia produtiva. A Bahia também possui cadeia produtiva bastante solidificada. As demais regiões produtoras enfrentam problemas relacionados à aquisição de máquinas e equipamentos e deficiência de assistência técnica, financiamento, pesquisa e organização.----------------------------------------------The cachaça is the third alcoholic beverage more consumer in the world, although, this consumption occur primordially into the Brazil. In the last years has been observed growth of interest public and private in expanding the production and the commercialization of this product. In the Northeast predominates micron and small producers of low-level technological, however, the sector possess important paper in the generation of employment and income. Since 1990 has been increasing the exports of cachaça from Brazil, resulted from the actions developed to promote the sector. The Brazilians exportations had been done principally by standardize companies’. São Paulo is largest exporter national, Pernambuco occupies the third national rank by volume exported, being also largest exporter northeastern of cachaça. The best prices in the marketplace international are gotten by artisan cachaça, especially for the produced in Minas Gerais, however, it represents only 10% from the sales of cachaça in the foreign market. Internally the market is sprayed with many marks, with presence regional and few, other marks with national distribution. Industries’ cachaça dominate the market, the formalize artisan and of better quality possess greater aggregated value being destined the consumers more demanding and the artisan of low quality is commercialized in bulk about to crossed at low prices. Currently in the sector there is the necessity to adjust some norms of quality requirement by the market. The sector has potentialities of market still little explored, the example of the tourism and of the foreign market. Concerning on the productive chain, Salinas/MG stands out in the midst of the regions productive from area under the jurisdiction of the BNB for own practically all of the links from productive chain. The Bahia also has productive chain quite solidify. The In the other productive regions face problems related on the acquisition of machines and equipment and deficiency of technique assistance, financing, research and organization.