Files
Abstract
Iniciando com uma revisão do processo de formação da política florestal brasileira e a sua
evolução até a década de 1990, o presente artigo discute algumas das principais causas da
fragilidade institucional que marcaram a política florestal brasileira a partir do processo de
redemocratização iniciado na década de 1980. Partindo da constatação que essa situação
foi causada pelas formas como ocorreu e se desenvolveu um tipo particular de articulação
entre as agências governamentais e os interesses dos grupos particulares consumidores de
madeira plantada e de alguns de seus subprodutos (em especial as firmas produtoras de
ferro gusa, de aço e de pasta celulósica), o artigo relaciona algumas das conseqüências do
processo de evolução da política florestal com questões afeitas à preservação e à produção
florestal no país e suas articulações com a política ambiental.