@article{Duval:147955,
      recid = {147955},
      author = {Duval, Henrique Carmona and Ferrante, Vera Lucia Silveira  Botta},
      title = {ENTRE A MONOCULTURA E A DIVERSIDADE: OS CAMINHOS DOS  AGRICULTORES ASSENTADOS NA REGIÃO DE ARARAQUARA-SP},
      address = {2006},
      number = {1347-2016-105984},
      pages = {19},
      year = {2006},
      abstract = {O presente trabalho está alocado no projeto CNPq Poder  Local e Assentamentos Rurais:
expressões de conflito, de  acomodação e de resistência (2004-2007), coordenado  pela
profa. Vera Lúcia S. Botta Ferrante. Mais  especificamente em seu segundo eixo temático,
que trata das  contradições entre as diferentes estratégias familiares e  os padrões de
organização econômica regionais. Com a  portaria nº 075-2002 do Itesp, regulamentam-se
as parcerias  entre os assentamentos geridos pelo órgão e as  agroindústrias. Na região de
Araraquara, assentados da  fazenda Monte Alegre começam a plantar cana em parceria  com
a usina Santa Luzia. Esta e outras parcerias com o  setor privado são analisadas como
impulsionadoras da  produção nos lotes por trazerem benefícios no  financiamento, plantio,
assistência e escoamento das  produções. No entanto, há um grande risco de ocorrer  o
arrendamento da terra e uma perda na autonomia e na  liberdade dos produtores assentados
dentro das parcerias. O  enfoque se dá principalmente no caso da cana devido ao  histórico
dos trabalhadores neste complexo agroindustrial,  pela importância política nacional do
setor e também por  gerar conflitos internos nos assentamentos. As alternativas  produtivas
junto ao setor privado contrastam com a  diversidade e a agricultura familiar, mas não
esgotam essa  possibilidade e nem encerram as características específicas  da propriedade
familiar. O que se observa atualmente é a  divisão do espaço dos lotes entre a monocultura
e a  diversidade agrícola, possibilitando em alguns casos o  progresso econômico e a
preservação dos recursos naturais.  Fato que vai ao encontro do conceito de  sustentabilidade
segundo Carmo (1998). A metodologia  utilizada são leituras sobre experiências regionais
de  sustentabilidade em assentamentos, pesquisa de campo,  aplicação de questionários,
leitura do espaço e descrições  em diário de campo.},
      url = {http://ageconsearch.umn.edu/record/147955},
      doi = {https://doi.org/10.22004/ag.econ.147955},
}