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Abstract

O estudo analisa como o nível de escolaridade do trabalhador agrícola influencia a sua probabilidade de obter maiores salários dentro do setor agropecuário do Rio Grande do Sul e se houve mudanças nesta probabilidade no período de 1996 a 2002. Para esta análise são utilizados os dados da RAIS. Os resultados indicam que as chances de um trabalhador agrícola de auferir um salário acima de quatro salários mínimos somente se elevam se ele tem o 2o grau completo ou curso superior e que para dois salários mínimos é suficiente a 8a série completa. De 1996 a 2002 diminuíram as probabilidades de um trabalhador agrícola com uma escolaridade entre 4a série completa e 8a série incompleta de auferir qualquer nível de rendimento do trabalho acima de dois salários mínimos, mas não mudaram as chances dos trabalhadores com curso superior. Portanto, as mudanças tecnológicas que tenham ocorrido, neste período, na agricultura gaúcha, talvez ainda em função da liberalização econômica, requerem mão de obra mais qualificada, mas cujo nível de qualificação ainda não exija o curso superior.

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