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Abstract
A cultura do algodão no Brasil passou por mudanças estruturais significativas na
década de 90 e anos 2000, principalmente no que diz respeito ao uso de tecnologias e
regionalização da produção. Tais modificações trouxeram maiores níveis de
competitividade para o algodão nacional. Para que se possa entender as alterações
estruturais que levaram a elevação da competitividade desta cultura, deve-se levar em
consideração a análise de fatores macroeconômicos e aqueles fatores relacionados a
rentabilidade das empresas, especialmente a relação de preços pagos e preços recebidos
pelos cotonicultores. Este trabalho objetivou mensurar comparativamente a evolução dos
termos de troca do cotonicultor do Estado de Mato Grosso do Sul e do Brasil, bem como
avaliar as mudanças em termos de aumento de produção e produtividade. A principal
conclusão foi que a partir de 1997 o algodão se estruturou de forma mais competitiva e
com ganhos de produtividade, apesar de ter sido observada uma tendência de queda nos
termos de troca.