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Abstract

A sojicultura brasileira tem apresentado resultados promissores nos últimos anos, assumindo papel atuante na pauta de exportações brasileiras. O artigo analisa o comportamento das exportações da oleaginosa e demais produtos derivados da soja do Brasil e do Paraná no período de 1990 a 2004, a relação com o mercado internacional e a tendência futura das exportações. Os procedimentos metodológicos são descritos a seguir; primeiramente foram identificados os produtos mais representativos da cadeia - a soja em grão, o farelo de soja e óleo de soja; em segundo lugar calculou-se o índice de Herfindahl-Hirschman (IHH), para verificar a evolução da concentração dos mercados para os quais o Brasil e o Paraná exportam e para as exportações mundiais totais, como um indicador sintético de concorrência mundial; em seguida utilizou-se o modelo “Constant Market-Share” (CMS), com o objetivo de decompor as fontes de crescimento das exportações em quatro componentes, sendo estes: o crescimento do comércio mundial, composição da pauta de exportação, destino das exportações sendo a parcela residual o efeito competitividade. O complexo no período como um todo diversificou seus parceiros comerciais, houve desconcentração das exportações brasileiras e paranaenses, mas verificou-se a concentração do mercado exportador de soja e o conseqüente acirramento da concorrência internacional. As grandes fontes do crescimento do complexo soja no Brasil e no Paraná foram à competitividade e o comércio mundial no período I, proporcionados pela abertura comercial pós 90 e a competitividade no período III, fruto dos investimentos em P&D. O grande gargalo para o crescimento das exportações pode ser salientado como a infra-estrutura e o protecionismo, além da carência de políticas de interação entre diferentes segmentos de diferentes complexos, gerando assim maiores sinergias.

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