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Abstract
O Protocolo de Quioto, ratificado em 1999, fixou metas de redução das emissões de Gases do Efeito Estufa - GEE na atmosfera. Uma
das consequências desse protocolo é o surgimento do mercado de negociação de créditos de carbono e dos projetos de MDL
(Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). Objetivou-se, neste contexto, identificar os tipos de relações possíveis entre os agentes
envolvidos no processo de negociação de CC, abordando-se alguns mecanismos de relacionamento entre empresas para a realização
dos projetos MDL, como alianças estratégicas, joint ventures e terceirização. Para tal objetivo, utilizou-se a estratégia exploratória
através de dois estudos de caso. Como resultados, observou-se que as empresas contratantes desses projetos no Brasil utilizam as
empresas intermediárias como terceirizadas para o desenvolvimento desses projetos, dada sua maior expertise quanto ao assunto ou
criam alianças estratégicas através de joint ventures quando a oportunidade de resultados financeiros futuros mostra-se vantajosa.