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Abstract

A última década do século passado pode ser caracterizada como um curto período de transição na demografia rural brasileira, pois seu início delimitou a interrupção da pretérita tendência de declínio e foi sucedida pelo recente período de lento crescimento da população rural, resultante da expansão do pessoal ocupado em atividade não-agrícola. As descrições disponíveis dessa tendência que inaugurou um novo mundo rural, ainda não demoveram a suspeição sobre sua genérica dispersão na zona rural, pois essa área contém algumas localidades com aglomerações de domicílios minimamente urbanizadas. O intuito básico deste artigo é mostrar os resultados da averiguação, feita com os microdados da PNAD do período de 2001-2006 relativos à União, grandes regiões e estado do Paraná, acerca da dispersão da tendência demográfica definidora do “novo rural” brasileiro, especialmente na zona rural propriamente dita. A conclusão relevante é que se deve rejeitar a suposição de que aumento da PEA com ocupação não-agrícola concentra-se nas localidades rurais minimamente urbanizadas, ou de menor densidade populacional. Além disso, em função do atual definição de PEA se torna relevante que a descrição do perfil da economia da nova ruralidade brasileira seja expandida para se acomodar o tradicional segmento composto pelas atividades de subsistência. ------------------------------------------------------------Past century’s past decade may be characterized by a short transition period in Brazilian rural demography. It’s start marked the interruption of the past declining trend succeeded by the recent slow growth of rural population resulting from expanding non- agricultural occupied labor. Available description of this trend, which inaugurated a new rural world, did not demote suspicions about its generic dispersion in the rural area yet, for there one can find some clusters of households located in minimally urbanized rural places. The basic aim of this paper is to show findings of the research, using 2001-2006 PNAD microdata for Brazil, large regions and the state of Paraná; about the demographic trend dispersion which defines the Brazilian “new rural”, especially in the rural area itself. The relevant conclusion is that one should reject the hypothesis that PEA increases concentrates in minimally urbanized rural places or in those of lower population density. Besides, giving the current PEA definition, it becomes important to describe the economic profile of the new Brazilian rurality including the traditional subsistence sector.

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