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Abstract

O Estado retomou as políticas agroenergéticas lançando, em 2005, o Programa Nacional de Agroenergia, este programa é margeado pelo ideário do “desenvolvimento sustentável”. Esse enfoque muitas vezes funciona como uma ideologia, ou seja uma arma para o exercício do poder do Estado. Sendo assim, o objetivo deste estudo é analisar a origem do poder simbólico do Estado e entender como esse poder se materializa no atual programa agroenergético, buscando desvendar os interesses do Estado que se camuflam atrás das propostas que disseminam o desenvolvimento sustentável — entendido como a busca genuína pelo desenvolvimento aliada aos benefícios socioambientais. As contradições presentes nos discursos oficiais do programa são analisadas com base na teoria do poder simbólico do Estado, proposta por Bourdieu (1990, 1996, 1998). Trata-se de um estudo de caráter comparativo com enfoque dentro de uma abordagem qualitativa baseada numa pesquisa bibliográfica e documental. Como resultado contatou-se que o Estado comumente utiliza-se de planos e programas para “produzir os problemas sociais”, ao mesmo tempo, que impõem as soluções. Porém, estas soluções nem sempre são as mais apropriadas para o conjunto da sociedade como um todo, porque busca atender determinados interesses específicos, caracterizando assim a própria expressão da violência simbólica exercida pelo Estado.---------------------------------------------The State has taken over the policies of agroenergy launching, in 2005, the National Programme of Agroenergy, this program is based on the ideas of "sustainable development". This approach often works as an ideology, that is a weapon for the exercise of state power. Therefore, the objective of this study is to analyze the origin of the symbolic power of the state and understand how that power is materialized in the current program of agroenergy, seeking unveil the interests of the state which has camouflaged behind proposals that spread sustainable development - understood as the search genuine development by allied to social benefits. Contradictions present in official speeches of the program are analyzed based on the theory of symbolic power of the State, proposed by Bourdieu (1990, 1996, 1998). It is a comparative study of character with focus within a qualitative approach based on a literature search and documentary. As a result contacted that the state commonly uses up plans and programs to "produce social problems" while imposing solutions. But these solutions are not always the most appropriate for the whole society as a whole, because quest meet certain specific interests, thus characterizing the very expression of symbolic violence exercised by the State.

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