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Abstract

O objetivo deste trabalho é isolar, em pequeno número, as premissas que têm permeado as discussões sobre agricultura familiar. Depois, por métodos elementares, elas são dedutivamente exploradas. Mostra-se que a produtividade da terra é, incorretamente, interpretada e que se deixa de lado a produtividade do trabalho, que, no contexto desse tipo de agricultura, é uma medida de bem-estar. Argumenta-se que, quando a agricultura familiar adota os métodos de decisão da agricultura capitalista, as duas medidas de produtividade devem ser substituídas pela produtividade total. A agricultura familiar escolhe uma cesta de produtos com base em seu próprio interesse e não no bem-estar dos citadinos, razão por que é pouco relevante o argumento de que produz os alimentos da cesta de consumo dos citadinos mais pobres. Deve-se interpretar esse tipo de evidência negativamente, visto que significa a existência de restrições ao bem-estar da família. Finalmente, considera-se um conjunto de dilemas, a maioria deles relacionados com as dificuldades de manter as premissas, num contexto de uma agricultura capitalista dinâmica.

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