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Abstract

O problema central deste trabalho é entender a evolução das ocupações e das rendas das famílias rurais paraibanas nos anos 90. O objetivo é identificar a importância das atividades e das rendas não-agrícolas, além das transferências públicas/privadas para a melhoria e/ou manutenção das famílias nas áreas rurais. Para isto, analisamos a evolução das famílias rurais agrícolas, das famílias rurais não-agrícolas e das famílias rurais pluriativas nos anos 90, divididas entre empregadores, conta-própria, assalariados e não-ocupados. Estudamos também o comportamento dos rendimentos obtidos (pós plano Real) e a proporção de cada um no total. Comparamos ainda os rendimentos das famílias rurais agrícolas, pluriativas e não-agrícolas, de acordo com o estrato de área dos estabelecimentos. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica baseada em trabalhos produzidos dentro do projeto RURBANO e a análise das informações dos microdados das PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) do IBGE, relativas ao rural paraibano nos anos 90. A exemplo do que ficou demonstrado na situação nacional e regional, na Paraíba também se constata um crescimento das chamadas ORNA (ocupações rurais não-agrícolas), do aumento no número das famílias pluriativas e não-agrícolas residentes em áreas rurais, além de uma grande disparidade entre as rendas obtidas pelas famílias exclusivamente agrícolas daquelas não-agrícolas e pluriativas, principalmente nos anos secos. As famílias pluriativas dependem menos das transferências públicas e privadas, comparando com as famílias agrícolas. Constatamos que no período pós plano Real, as rendas agrícolas apresentam um movimento de forte queda e as rendas não-agrícolas possuem um movimento inverso, sempre crescendo a cada ano.

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