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Abstract

O trabalho analisou duas políticas públicas do desenvolvimento agrário, o PRONAF e o serviço de assistência técnica a partir da realidade dos assentados do Transval em Canindé-Ce. Participaram desse estudo 29 assentados e 2 técnicos do MST. A escolha da pesquisa qualitativa como abordagem metodológica para o estudo ocorreu a partir de um estágio de vivência. Foram utilizadas a observação participante, entrevistas semiestruturadas, análise de documentos e resgate histórico da vida dos assentados. Os resultados indicaram que as regras, normas, limites de crédito, taxas de juros, dentre outros, são parâmetros distantes da realidade de agricultores assentados que desconhecem algum mecanismo contábil para gerir sua produção. A lógica dos agentes financeiros tende a desconsiderá-los como parcela especial de clientes para admissão no PRONAF. Os assentados acreditam que o PRONAF traz poucos benefícios para o assentamento, avançando na compreensão de propor um tipo de crédito, que apresente resultados dentro da realidade que trabalham. A assistência técnica no PRONAF caracterizou-se pela grande divergência entre a figura idealizada pelos assentados e a situação histórica e real do quadro de assistência técnica oferecido pelo programa. Mesmo assim, observou-se que os assentados estão cientes da importância desta para o desenvolvimento dos trabalhos no assentamento.

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