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Abstract
O Oeste de Santa Catarina caracteriza-se pela forte presença da agricultura familiar e o
papel central que ela historicamente tem desempenhado no desenvolvimento da região.
Entretanto, diversas pesquisas têm apontado que o modelo de desenvolvimento, baseado na
inserção ao mercado através da articulação agroindustrial e a produção de commodities
tem levado a uma situação de crise socioeconômica e ambiental que provoca profundas
transformações e precarizações nas relações sociais e econômicas. Este trabalho utiliza os
resultados de duas pesquisas realizadas no Oeste de Santa Catarina e uma terceira que
ainda está em fase de execução. O objetivo é analisar as transformações no processo
sucessório; o surgimento do fenômeno do celibato masculino no meio rural que é
provocado devido a forte migração feminina, bem como, a influência da escola e a
“violência simbólica” que ela representa na transformação da identidade da agricultura
familiar.