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Abstract

Nas últimas duas décadas muita coisa tem mudado em relação as discussões sobre a questão ambiental . O que era no início uma discussão que mobilizava apenas alguns poucos técnicos se tornou uma problemática transversal a diversos setores da sociedade. A despeito das diversidade de ideologias que podem ser abarcadas pelo termo “desenvolvimento sustentável”, seu surgimento foi um marco no início das discussões sobre a interrelação entre questões ambientais e sociais. A conservação da natureza passa a ser reconhecida como uma questão muito mais política que técnica. Assim, toma força dentro do campo de estudos ambientais a discussão sobre como gerir esses novos conflitos sociais : os conflitos que tem a natureza como suporte. O objetivo deste artigo é apresentar duas possíveis abordagens para pensar esse tema: a da nova economia institucional e a de campos sociais de Bourdieu, indicando algumas possíveis vantagens e desvantagens de cada uma para iluminar a dinâmica de conflitos em unidades de conservação de uso sustentável, bem como as possibilidades para sua gestão em Conselhos Gestores.

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