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Abstract
A partir da matriz de coeficientes técnicos produzidas pelo Instituto de Economia Agrícola,
de informações fornecidas por fabricantes de máquinas e equipamentos e de fontes
bibliográficas, analisou o balanço energético da produção agrícola de milho, em sistema de
plantio direto, para a safra 2005/2006 no estado de São Paulo. Os resultados foram
comparados com os obtidos em plantio convencional, na safra 1987/88 e apresentados por
ULBANERE (1988). O consumo energético total no plantio direto é menor que no sistema
convencional (cerca de 400.000kcal.ha-1).Grande parte dos insumos envolvidos na cultura
do milho são, ainda, provenientes de energia fóssil, configurando grande dependência e
vulnerabilidade dos sistema de produção. Assim, avanços na redução do custo energético
voltam-se para a questão dos nutrientes e consumo de combustíveis fósseis. Nesses casos,
sugere-se como alternativas o uso de nutrientes orgânicos e as práticas de rotação e/ou
consórcio de leguminosas e, ressalta-se a importância das pesquisas sobre biodiesel e de
sua inclusão em nossa matriz energética. A dependência dos resultados de balanços
energéticos à “produtividade” da cultura não o caracteriza como ideal para subsidiar
decisões de políticas bioenergéticas que se fundamentem na viabilidade técnica dos
cultivos de biomassa.