Files

Abstract

A relação entre a taxa de juros e a taxa de câmbio tem sido um dos temas mais investigados na literatura empírica de macroeconomia e finanças. As vantagens que estimulam os poupadores internacionais a canalizarem recursos para além de suas fronteiras é o incentivo de construção de um portfório onte o gtrade off entre risco e retorno esperado é mais favorável do que aquele alcançável em uma autarquia. Um dos arcabouços utilizado na literatura é o teste da condição paridade de juros. O modelo é utilizado para permitir, aos agentes, a possibilidade de arbitragem em tais mercados, bem como é utilizado para medir a mobilidade de capital. O Brasil tem apresentado taxa de juros doméstico muito alta, o que sugere um estímulo aos poupadores internacionais. O objetivo do trabalho é verificar se a condição paridade de juros se mantém para o Brasil e se existe livre mobilidade de capital. O modelo econométrico segue a tradição da literatura: operador de esperança matemática, que representa a expectativa de desvalorização/valorização cambial. Se os resíduos são i.i.d., implica a aceitação da condição paridade de juros e da expectativa proposta. é uma constante que capta a possibilidade da existência de diferenciais de juros (capta uma medida de risco), mesmo na presença de plena mobilidade de capitais que não dão margens a ganhos de arbitragem. A presença de autocorrelação nos resíduos indica que erros do passado influenciam erros cometidos atualmente e que podem implicar em mercado de câmbio ineficiente. O teste da condição paridade de juros, desta forma, deverá conter testar se o parâmetro 1 (isto é, testar a validade da condição paridade de juros). Além disso, quando 1 o modelo dá a informação de mobilidade perfeita de capital. Os resultados obtidos sugerem a não constatação da PDJ no caso brasileiro, observando também a pouca correlação empírica para o teste desta condição no período analisado.

Details

PDF

Statistics

from
to
Export
Download Full History