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Abstract

A atividade pecuária no Brasil é responsável por um terço do Produto Interno Bruto do setor agrícola, de acordo com o PIB agrícola do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e CNA. Dentro da pecuária, o segmento de pecuária bovina de corte é um destaque pela presença em um grande número de propriedades em todo território nacional. No entanto, algumas regiões tradicionais na atividade há alguns anos vêm perdendo área para a atividade agrícola, principalmente para produção de grãos em geral e cana-deaçúcar. A maioria dos pecuaristas, pressionada pela agricultura, teve de escolher entre duas opções: abandonar a área e partir para regiões de fronteira agrícola ou intensificar sua atividade. Portanto, o aumento da produtividade pecuária e a sustentabilidade do sistema produtivo devem ser metas a serem alcançadas pela comunidade produtiva do setor pecuário, sendo que apenas os produtores mais eficientes terão condições de se manter competitivos. A pressão sobre as áreas de pecuária torna indispensável estudar os fatores e a forças que estão disponíveis aos produtores para mantê-los na atividade e/ou mesmo forma a de continuidade. Para tanto, este trabalho fará uso de dados secundários e primários. Os dados secundários têm origem em instituições como Secretarias de Agricultura e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Os dados primários foram coletados a campo utilizando a metodologia descrita por Plaxico & Tweeten (1963), segundo a qual são definidas as propriedades típicas de cada região. Sendo estas utilizadas para a definição das unidades de produção. O objetivo é uma análise comparativa da rentabilidade da produção pecuária em diferentes regiões do Estado de Mato Grosso do Sul (MS). No mesmo sentindo, também serão determinados os principais fatores que contribuem para diferenciação de custos entre os municípios.

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