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Abstract
De acordo com recente levantamento realizado pela Confederação Nacional de
Agricultura - CNA, o Produto Interno Bruto - PIB do agronegócio brasileiro atinge,
atualmente, cerca de R$ 524 bilhões anuais, o equivalente a 31% do PIB nacional. Vale
destacar, também, que este mesmo setor responde por 35% dos empregos, cerca de 42%
das exportações nacionais, absorve grande parcela dos investimentos realizados no País, e
ainda apresenta-se como importante fonte de divisas, sem contar a sua contribuição de
grande relevância no processo de interiorização do desenvolvimento.
Na realidade, houve uma alavancagem recente, ainda que considerada a histórica
importância do setor: em menos de duas décadas, a produção agrícola brasileira registrou
um crescimento recorde de 111%. A modernização, que iniciou no final da década de
1980, fez a produção passar de 58 milhões de toneladas para 122 milhões de toneladas em
2003. Esse acréscimo foi alcançado, basicamente, à custa do crescimento da produção
média dos principais grãos cultivados no país (CONAB, 2005).
Convém lembrar, ainda, que, nesse período, a área cultivada cresceu menos de 10%
passando de 40 milhões de hectares, em 1985, para 43,7 milhões de hectares na safra de
2004/05 o que evidencia expressivo ganho de produtividade.