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Abstract

Analisou-se, no presente estudo, de forma comparativa e qualitativa as estratégias para financiamento da produção agrícola no Brasil e nos Estados Unidos à luz de teorias que compõem o quadro teórico da Nova Economia Institucional combinado à literatura contemporânea sobre estratégias. Nos dois países, foi observada uma multiplicidade de arranjos híbridos caracterizados pela interdependência entre os agentes e as incertezas relativas à transação. O estudo evidenciou, ainda, as percepções dos agentes econômicos sobre o funcionamento dos contratos nesses mercados. No Brasil, a percepção de um sistema jurídico fraco para recuperação do crédito associado a sistemas de informação descentralizados, faz com que os agentes credores se previnam ex ante por meio da adoção de salvaguardas contratuais e do uso de mecanismos para a seleção dos tomadores de menor risco. Nos EUA, a funcionalidade dos sistemas judiciais e a existência de sistemas de informação centralizados a que todos os credores têm acesso acarretam em um mercado de crédito desenvolvido, em que os contratos são cumpridos e as estratégias dos credores focalizam aspectos mercadológicos ampliando a competição entre os agentes financiadores.

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