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Abstract

O grande desafio do arranjo vitivinícola da Serra Gaúcha é o aumento da competitividade dos vinhos finos nacionais. Isso poderá ocorrer por medidas de reduções tributárias, pelo aumento do consumo per capita brasileiro de vinho e, principalmente pela implementação de inovações e de estratégias que promovam a melhoria da qualidade dos vinhos e por meio de medidas jurídicas que atestem essa qualidade como as indicações geográficas. Constata-se que na região do Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha/RS/Brasil, as vinícolas estão implementando inovações e estratégias de competição e cooperação com vistas à obtenção anual da indicação de procedência para os vinhos finos. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo identificar as inovações e as estratégias que têm sido desenvolvidas por uma vinícola do arranjo vitivinícola gaúcho para a obtenção da Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos - IPVV. O método da pesquisa é o estudo de caso aplicado a Vinícola Boutique Lídio Carraro, localizada no Vale dos Vinhedos, na Serra Gaúcha-RS/Brasil. Os dados foram coletados através de entrevistas realizadas como os gestores e enólogo. Constata-se que a empresa desenvolve inovações de produto, processo, distribuição e gestão, em diferentes níveis de intensidade, dimensionados num continuum entre incremental e radical. Percebe-se também que estas inovações geram diferentes impactos sobre os stakeholders que compõem a rede de valor da empresa. A estratégia de cooperação competitiva predominante é a em rede simples, representada pela associação de empresas de vinhos finos, a qual possibilitou a outorga da IPVV.

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